domingo, 15 de abril de 2012

HOMÍLIA DO SEGUNDO DOMINGO DE PÁSCOA - FESTA DA DIVINA MISERICORDIA

Minha filha - disse Jesus - desejo a confiança das minhas criaturas. Trabalha com todas as tuas forças para a difusão do culto à Minha Misericórdia. Fala ao mundo da minha Misericórdia, afim de que toda a humanidade conheça sua imensa grandeza!
Este é o Meu sinal para os últimos tempos, depois, virá o dia da justiça. Protegerei a alma que difundir o culto à minha Misericórdia, por toda sua vida; e na hora da sua morte não serei para ela um juiz, mas Salvador. Os Raios do meu Coração significam Sangue e Água, e amparam as almas. Bem-aventurado quem vive à sombra deles, pois que não o atingirá a mão da Justiça Divina.

            Neste domingo da oitava da páscoa a Igreja celebra a Festa da Divina Misericórdia. Festa pedida pelo próprio Jesus a Santa Faustina Kowalska e promulgada pelo Servo de Deus João Paulo II.  Os motivos da festa são colocados pelo próprio Senhor: “Desejo que a festa da misericórdia seja refúgio e abrigo para todos os pecadores. No dia desta festa as entranhas da misericórdia de Deus estarão abertas e todos, sejam eles os maiores pecadores obterão a misericórdia de Deus”.
            O homem pecador tem medo de se aproximar de Deus. Lembremos-nos de Adão e Eva quando pecaram no paraíso, correram e se esconderam do Senhor. “Vi os teus passos no Jardim e tive medo”. Quantas vezes fugimos da vida de oração por que temos medo de um relacionamento mais intimo com Deus. Jesus afirma: “Que nenhuma pessoa tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate eles ficarão brancos como a neve”. Não devemos ter medo de nos aproximar de Deus, pois ele é sempre misericordioso. “Coloquem a esperança na Minha Misericórdia os maiores pecadores. Eles têm mais direitos que outros a confiança no abismo da minha misericórdia. Não posso castigar nem mesmo o maior dos pecadores, se ele recorre a minha compaixão, mas o justifico na minha insondável e inescrutável misericórdia”.
            No evangelho Jesus abre o seu coração e nos mostra o meio fácil para obtermos a misericórdia de Deus, o Sacramento da Penitência. Diz ele a seus discípulos: “a quem perdoarem os pecados eles serão perdoados”. A confissão é o meio pelo qual o pecador se reconcilia com Deus. Nas suas manifestações a Irmã Faustina Ele disse: “Diz as pessoas onde devem procurar consolos, isto é, no tribunal da misericórdia (confessionário), onde continuo a realizar os meus maiores prodígios que se renovam sem cessar. Para obtê-los não é necessário fazer longas peregrinações, nem realizar grandes cerimônias, mas basta aproximar-se com fé do sacerdote e confessar-lhe a própria miséria. O milagre da misericórdia de Deus se manifestará em toda a sua plenitude”.
            Todos nós somos chamados a nos aproximarmos da divina misericórdia. Não há casos perdidos para a misericórdia de Deus: “Ainda que a pessoa esteja em decomposição como um cadáver e ainda que humanamente já não haja possibilidade de restauração, e tudo já esteja perdido, Deus não ver as coisas dessa maneira. O milagre da misericórdia fará ressurgir aquela pessoa para uma vida plena”.
            Só a pessoa orgulhosa de si não procura a misericórdia de Deus, muitas vezes não tem nem consciência da sua vida pecaminosa. Não quer saber do Sacramento da Confissão. A estes diz Jesus: “Ó infelizes que não aproveitais esse milagre de Deus. Muitos haverão de clamar, mas já será tarde demais”.  Não esqueçamos: “Quem não quiser passar pela porta da minha misericórdia terá que passar pela porta da minha justiça”.

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