domingo, 20 de maio de 2012

HOMÍLIA DO SEXTO DOMINGO DA PASCOA

HOMÍLIA DO SEXTO DOMINGO DA PASCOA
            A Palavra de Deus hoje nos aponta para Pentecostes que celebraremos daqui a quinze dias… O fruto da morte e ressurreição de Jesus é o dom do seu Espírito, que permanece conosco e torna Jesus presente a nós, vivo e vivificante! Estejamos atentos, meus caros: todos temos o mesmo Espírito de amor e no amor que é esse Espírito devemos viver e dar frutos que permaneçam.
A Igreja não é uma comunidade de amiguinhos simpáticos entre si; não é a reunião de pessoas interessantes e bem relacionadas! Somos a Comunidade reunida em nome de Cristo nascidos no Batismo no seu Espírito Santo.
O Espírito Santo chega aos homens através de Jesus. Ele derrama sobre os homens o amor do seu Pai, amando-os com o mesmo amor que é amado por Ele. E quer que os seus discípulos vivam neste amor. E tal como Jesus permanece no amor do Pai cumprindo a sua vontade os seus discípulos devem permanecer no seu amor cumprindo com a sua vontade.
A certeza de que Deus nos ama é a raiz da alegria e do gozo cristão, mas ao mesmo tempo exige a nossa correspondência fiel, que deve traduzir-se num desejo fervoroso de cumprir a Vontade de Deus em tudo, isto é, os seus mandamentos, à imitação de Jesus Cristo que cumpriu a vontade do Pai. Jesus insiste no mandamento novo.
A amizade de Cristo com o cristão, que o Senhor manifesta de modo particular neste evangelho, foi posta em realce na pregação de São Josemaria Escrivá: “A vida do cristão que decide comportar-se de acordo com a grandeza de sua vocação converte-se num eco prolongado daquelas palavras do Senhor: já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que fez o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Estar pronto a seguir docilmente a vontade divina abre horizontes insuspeitados perdemos a situação de escravos para nos tornarmos amigos, filhos”.
 Filiação e amizade são duas realidades inseparáveis para aqueles que amam a Deus. A Ele acorremos como filhos, num diálogo que há de encher toda a nossa vida; e como amigos. A filiação divina leva a que, a abundância de vida interior se traduza em atos de apostolado, tal como a amizade com Deus leva ao serviço de todos: temos de utilizar esses dons de Deus como instrumentos para ajudar os homens a descobrirem Cristo.

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